quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Qualquer semelhança com fatos reais terá sido mera coincidência ?!! ...


Antonio Sobreira, de Presidente Prudente

Texto que escrevi e postei no blog logo que cheguei da Funarte:

Este relato servirá ao debate com cidades do interior interessadas em realizar um plano de cultura com pautas específicas para o interior. Os amigos de Sorocaba, Osasco, Ribeirão Preto, Araçatuba, São José do Rio Preto, Santos e Campinas são os primeiros a se aproximar dessa necessidade. Outros iniciarão esse processo e se aliarão para apresentar demandas e análises qualificadas para exigir, tanto do SEC quanto do Minc, uma proposta adequada às nossas realidades interioranas.

Nossa primeira entonação é que a destinação de verbas para a cultura tem compromisso com programação cultural, efetivação de eventos e ações pontuais. Distinguimos essas programações por não provocarem desenvolvimento cultural.
Anotamos ainda em tópicos outros fatos da gestão local que atrasam a efetivação de nossas potencialidades:

1 – descontinuidade de ações;
2 – injeção de recursos em eventos superior ao investimento na classe artística local;
3 – acentuação de recursos para programação cultural e desprezo por fomento, formação e memória;
4 – recusa a estabelecer processos profissionalizantes de agentes e atores culturais públicos, privados, individuais e coletivos;
5 – programas e ações que não são debatidos em fóruns ampliados formais ou representativos, o que denominamos de ação personificada;
6 – insistência na oferta de recursos de balcão, que escolhe aliados para sua destinação;
7 – recusa a criar lei de cultura e definição orçamentária para sua realização;
8 – metas e planos desconhecidos ou falsamente espontaneístas;
9 – recusa de avaliação externa e interna sobre a efetivação das ações;
10 – tendência a realizar ações que dividem a classe artística;
11 – resistência a aceitar grupos, formalmente organizados ou não, que lutam pela cultura;
12 – manipulação de agendas dos espaços públicos e criação de impedimentos e dificuldades para solicitá-los;
13 – falta de prestação de contas das ações, dos fundos e orçamentos destinados às ações culturais;
14 – recusa a trabalhar em rede com MinC e SEC;
15 – construção de dados forjados sem apresentar métodos e composição de índices;
16 – ausência de concurso público para servidores qualificados em gestão cultural;
17 – montagem de equipes com exagerado número de cargos de confiança;
18 – falta de avaliação e adequações de ações da SEC (Virada Cultural, Projeto Ademar Guerra, Circuito Cultural, Mapa Cultural, ProAC, etc) da parte dos atores culturais, quando essas são ligadas ou co-gestadas pelo poder local.

Nosso intuito é que esse debate municipal (não seria estadual ?) receba força de outros companheiros e delimitações que aqui foram esquecidas. Sugiro aos interessados acessar nesse mesmo blog (em que este texto foi originalmente postado, cujo link segue abaixo) o Plano Paralelo de Política Cultural para Presidente Prudente e Região.

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2 comentários:

Anônimo disse...

Muda a cidade, mas os problemas não. Alguns teimam em conspiração, outros em desleixo mesmo do poder público. Porém o que fica mais claro é que: NUNCA NA HISTÓRIA DESTE PAÍS, o povo foi levado a sério.
Existe uma cartilha de governabilidade compartilhada com todos os partidos políticos que diz - Dê o mínimo para que sempre precisem de nós.
Conspiração popular em todas as cidades, resolveria? Começo a pensar que sim.

Anônimo disse...

Tempos dificieis pedem medidas desesperadas.


SOCORROOOOOOOOOO!!!!!!!!!

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